Você de mim...
Não sou de alguém o alguém que sabes,
nem tampouco de mim o que me roubaste,
só sei que te tenho em mim como alma selvagem
bebendo em santa fonte de felicidade,
que nunca se acaba, nunca esfalece, vira semente.
Em cada pôr-do-sol há algo meu sentido
e ver meu coração amar é divertido,
chego a chorar de felicidade
porque te amar demais é-me um pecado carecido,
o teu beijo, um veneno consentido,
desacreditado e enxerido,
que não me mata de tudo.