NOITE DE BRASAS

Quando ouvi tua chamada decidida, não relutei fazer tal qual te prometi;

Porque te entendi, mantive meu silêncio com o passar do tempo;

Mas teu veneno não me deu alento, foi desafio ao pavio em que explodi;

Eis a grande chance a surgir – o tão sonhado e esperado momento!

Fugitiva da ética, te deste às rédeas das soltas amarras;

E venceste as garras do temor por algo achegado ao perigo;

Com o ego por outro ferido e o desejo escondido abrindo suas alas;

Desafiou-me às bailas para dar a cabo ao que já imaginava comigo!

Então eu cheguei sem palavras, um laço no olhar e com hábil leitura de tua ofegância;

Decifrando a fragrância desse cio enrustido, agora vencido pelo sonho bom;

E comi teu batom, e matei tua sede de fêmea que nunca se cansa;

Cavalgando tua dança ao léu do gemido – enlouquecido som!

Pelo chão teus botões, trajes rasgados e restos minúsculos de alguma razão;

Vencida pela fúria em vazão, me amando por todos os cantos da casa;

Nossa noite foi dilúvio de brasa, nosso amor foi feroz tufão;

Que fez bem para o corpo e o coração, sem comparação qual furacão que a tudo arrasa!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 17/12/2009
Código do texto: T1983056
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