Mundos...(de Amor)

Que se tocam

Ou se afastam

Numa estranha dança de amor

Mundos que se amam

A uma escala sobre humana

Numa dimensão Universal

Que fazem com o que sentimos

Seja vago

E por vezes demasiado banal…

Mundos…

Sensoriais

Onde o toque

E a fusão

De corpos e almas

Apesar de vital

Não é transcendental

Os beijos

E o que se segue a seguir a eles

São secundários

Dado a primazia do contacto

Mesmo distante

Esse sim

É Fundamental

Mundos…

Que só Tu e eu

Conseguimos ver

Tu porque entendes

A minha densa complexidade

Eu porque te amo

Sem o saberes

Sem ninguém saber

Pois é parte da minha natureza

Guardar certo tipo de segredos

E o revelar de uma verdade

Evitada

Olhar para a realidade

Com olhos demasiado sensíveis

Demasiado Humanos

Como um prisioneiro

Condenado dos sentidos

Por querer estar

E evitar estar contigo

É a única coisa

Da qual eu tenho medo

E por medo de Te perder

Dos meus lábios

Da minha caneta

Nunca aparecerá

A terrível palavra

“Amo-te…”

E estes são e serão os meus Mundos

Que espero também Teus

Companheira

Camarada

Abençoada de todas as horas

De todas as alegrias

De todas as minhas tempestades

Que me acompanharás

(eu sei…)

Por toda a minha Eternidade…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 17/12/2009
Código do texto: T1982875
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