Mundos...(de Amor)
Que se tocam
Ou se afastam
Numa estranha dança de amor
Mundos que se amam
A uma escala sobre humana
Numa dimensão Universal
Que fazem com o que sentimos
Seja vago
E por vezes demasiado banal…
Mundos…
Sensoriais
Onde o toque
E a fusão
De corpos e almas
Apesar de vital
Não é transcendental
Os beijos
E o que se segue a seguir a eles
São secundários
Dado a primazia do contacto
Mesmo distante
Esse sim
É Fundamental
Mundos…
Que só Tu e eu
Conseguimos ver
Tu porque entendes
A minha densa complexidade
Eu porque te amo
Sem o saberes
Sem ninguém saber
Pois é parte da minha natureza
Guardar certo tipo de segredos
E o revelar de uma verdade
Evitada
Olhar para a realidade
Com olhos demasiado sensíveis
Demasiado Humanos
Como um prisioneiro
Condenado dos sentidos
Por querer estar
E evitar estar contigo
É a única coisa
Da qual eu tenho medo
E por medo de Te perder
Dos meus lábios
Da minha caneta
Nunca aparecerá
A terrível palavra
“Amo-te…”
E estes são e serão os meus Mundos
Que espero também Teus
Companheira
Camarada
Abençoada de todas as horas
De todas as alegrias
De todas as minhas tempestades
Que me acompanharás
(eu sei…)
Por toda a minha Eternidade…