É Natal
Chuva de prata o campo orvalhava e trazia
A sensação da exata simplicidade; luzes
A clarear vastidões do campo e da cidade
O meu eu e a minha mais profunda emoção.
O verde da esperança reluzia, noite se fez dia,
O amor era febre que ardia, a paixão se distribuía
Entre os que dela precisavam e saudade
Na lembrança de quem amava não havia.
Continua era a chuva e apagava sofrimento,
Lamento dos aflitos, pondo fim à desilusão,
Humilde moradia tornou-se nobre
E o mais preparado dos empregados patrão.
De repente a chuva parou, mas o clarão
Por ela trazido continuou no coração
E na alma de todos e a magia da felicidade
Nos contagiou reafirmando o que Jesus ensinou.