É Natal

Chuva de prata o campo orvalhava e trazia

A sensação da exata simplicidade; luzes

A clarear vastidões do campo e da cidade

O meu eu e a minha mais profunda emoção.

O verde da esperança reluzia, noite se fez dia,

O amor era febre que ardia, a paixão se distribuía

Entre os que dela precisavam e saudade

Na lembrança de quem amava não havia.

Continua era a chuva e apagava sofrimento,

Lamento dos aflitos, pondo fim à desilusão,

Humilde moradia tornou-se nobre

E o mais preparado dos empregados patrão.

De repente a chuva parou, mas o clarão

Por ela trazido continuou no coração

E na alma de todos e a magia da felicidade

Nos contagiou reafirmando o que Jesus ensinou.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 16/12/2009
Reeditado em 16/12/2009
Código do texto: T1981974
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