O AMOR EM MIM...

Sou um rio subterrâneo

A desbravar suas entranhas

E minhas vontades são tamanhas

Pois tudo em ti é contemporâneo

Sou museu do há de vir

E filho de sua consciência

Aquilo que ainda irá existir

Dentro dessa transparência

Sou um segundo em seu tempo

Mas parte de sua eternidade

Segundos de contratempo

Em seu todo sou uma unidade

Sou o carinho da tristeza

A estratégia adormecida

O estigma da certeza

E a esperança carcomida

Sou a calmaria na celeuma

E o ar que forma o vento

Do amor eu sou a fleuma

E ter você é meu intento

LEILSON LEÃO

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 16/12/2009
Código do texto: T1981824
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