Que linda você de branco...
Debruçada no janelão
daquela casona
ela estava linda em seu
vestido branco
onde seu corpo moreno
era pura beleza.
Seus olhos percorriam o
pátio alagado,
e as folhas do arvoredo
apenas flutuavam
buscando nos baixios
seu rápido escoar.
Eu gostava de seus
olhos
nascidos escuros,
cujo brilho intenso
mostrava
sua satisfação
de sentir na carne
o arrepiamento
deste amor...
nessa distância que
parecia
ainda tão próxima
como se nosso destino
coubesse num frasco
que atirado ao mar
seguisse num rumo
desconhecido...
Sim...tínhamos agora
retidos
no âmago da alma
a impropriedade de nossos
próprios pensares
que tão depressa ,
logo já eram
todos, só pesares.
Mas havia sobre nós uma
aura de claras estrelas
que insistiam que o amor
maior não se contentava
pedindo ao nosso coração
aquela mesma explosão
que nós havíamos sentido
quando
o amor era pleno de
alegrias
e as tristezas se escondiam
de nós como
se fossem esquecimentos...
E então eu, por mais que
quisesse, e dissesse...
não podia te esquecer porque
agora estava
vivendo de surdas vontades
de te sentir dentro
de mim, porque nunca te via lá...
sozinha...
mas sempre junto de
meu coração...
Ouça meu grito interior...
ouça...
Este grito é feito de você...
E onde quer que você esteja...
Não importa mesmo quando e
nem onde...
Você saberá...de meu próprio
canto...
que você sempre foi
todo o meu encanto....
Ah...que linda você de branco...
nesse teu rosto que você agora
mostra...
para que eu te veja e nunca me
esqueça de que o amor pode ser
como um grito....tão forte...
tão forte...
de se ouvir a vida inteira...
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
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Autor: Cássio Seagull
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Poesia que fiz em 15-12-09 às 15 h em SP
Lua minguante- sol e nublado – 26 graus
Beijos e abraços para você...Boa quarta... [love]
cseagull2@hotmail.com
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