Renúncia
O amor é, entre outros atributos, protetor.
O único ato que explica a minha renúncia.
O meu amor por você é tão intenso e verdadeiro
Que tantas vezes penso sem poder dizer
Que tantas vezes sonho sem poder revelar
Que tantas vezes rio sem poder compartilhar
Que tantas vezes amo sem poder amar
Que tantas vezes lamento não poder voltar
Pra te pegar pela mão
E te trazer pelo mesmo caminho
Que eu percorri olhando pra trás
Na esperança de te avistar
Ou em algum outro momento
Poder de novo te encontrar
Pra viver comigo episódios da vida
Onde a tua ausência foi sentida
A força do meu amor não trouxe você pra mim
A força do meu amor manteve você por perto
Até chegar a hora te mostrar meu sentimento
Que de tão forte e puro
Foi capaz de penetrar o teu âmago
Que você se viu sufocada de tanta paixão
Foi tudo estranho e inesperado
Para algo que sempre quis
Não estava preparado
Nem você tão pouco
Pois nos vimos presos aos nossos valores
Presos nos laços de outros amores
Porquanto a vida continuou quando nos afastamos
E mesmo com a certeza: nos amamos
Precisamos renunciar um ao outro cada dia
E viver entre o cotidiano e a fantasia
Entre o que nos acolheu e o que não pode mais
Porém o que mais me alucina
É saber que a história sempre termina,
Contudo o amor nunca, nunca termina,
Jamais, jamais, jamais...
O amor é, entre outros atributos, protetor.
O único ato que explica a minha renúncia.
O meu amor por você é tão intenso e verdadeiro
Que tantas vezes penso sem poder dizer
Que tantas vezes sonho sem poder revelar
Que tantas vezes rio sem poder compartilhar
Que tantas vezes amo sem poder amar
Que tantas vezes lamento não poder voltar
Pra te pegar pela mão
E te trazer pelo mesmo caminho
Que eu percorri olhando pra trás
Na esperança de te avistar
Ou em algum outro momento
Poder de novo te encontrar
Pra viver comigo episódios da vida
Onde a tua ausência foi sentida
A força do meu amor não trouxe você pra mim
A força do meu amor manteve você por perto
Até chegar a hora te mostrar meu sentimento
Que de tão forte e puro
Foi capaz de penetrar o teu âmago
Que você se viu sufocada de tanta paixão
Foi tudo estranho e inesperado
Para algo que sempre quis
Não estava preparado
Nem você tão pouco
Pois nos vimos presos aos nossos valores
Presos nos laços de outros amores
Porquanto a vida continuou quando nos afastamos
E mesmo com a certeza: nos amamos
Precisamos renunciar um ao outro cada dia
E viver entre o cotidiano e a fantasia
Entre o que nos acolheu e o que não pode mais
Porém o que mais me alucina
É saber que a história sempre termina,
Contudo o amor nunca, nunca termina,
Jamais, jamais, jamais...