A dor em Ti é a morte em Mim…
Chove
Quando chove nos teus olhos
Nos meus
É sinónimo de tempestade
De um amor
Simbiótico
Que explora
E faz tremer
Toda a minha interioridade
Quando sinto
Que os teus mundos estão a ruir
Quando vejo no teu olhar
Uma tristeza
Que me transcende
Por tal não impedir
Quando noto brechas
Na fortaleza
Com que te proteges do mundo
Esse amor torna-se imenso
Torna-se profundo
Por não poder evitar
Que as vagas de mágoas
Desse mar de sofrimento
Invadam os teus domínios
Lamentando-me
A cantar aos céus
O meu perene lamento
Pois a dor em Ti
É a morte em mim
Meu Amor
Porque me apaixonei
Na época das Monções
Parecendo que os teus crepúsculos
Catalizam
Todas as minhas emoções
Fazem com que te ame
Tanto
Num espectro
Que transcende a própria humanidade
Condição
Imprescindível
Para que te ame
Por toda a Eternidade
A dor em Ti é a morte em Mim…