Dez versos de amor
Assassinando um amor
Destruindo uma vida
Tornando um torpor
Aquela que foi querida
Arrancando as raízes
Podando as pontas
Dos dias felizes
Vida de faz de conta
Forçando a esquecer
Um amor que morreu
Que não devia nascer
Que não devia ser meu
Apagando lembranças
E deixando flores
Da menina criança
De meus amores
À vontade de sonhar
Mesmo sendo ilusão
É impossível encarar
Com vazios no coração
Desejo de amor
Ainda na solidão
É um lápis de cor
Que pinta na escuridão
Uma força me separa
Foi o tempo que passou
Sofrendo a barra
Solidão que um dia amou
Para viver eternamente
No céu e em meu coração
Razão de tê-la na mente
Ainda que em oração
Deixa viver a hora
Do brilho dos olhos seus
Pois sempre e agora
Pairam nos meus
A você que me fez curtir
Escrevo sem rancor
Aquilo que por ti senti
Aquilo que chamo Amor