EM COLAPSO
Se lhe vejo distante,
Mesmo que por um dia
Eu, já em desespero
Sinto-me pela metade!
E a poesia, introvertida
Perde-se em devaneios...
E o imagino amando outra
Preso em outros braços, emaranhado.
Só de imaginar, eu estremeço
Como posso viver sem seus agrados?
Entro em colapso
Fico em descompasso
Nem sei mais o que faço
(Poeta sem letra e traço)
Volte amor, aos meus braços!
Santo André, 11.12.09 – 17 h