De Amor que liberta?
Hoje…já não é ontem.
Perguntava-me _________tantas vezes
Onde está teu coração que já não ama?
Onde está essa chama juvenil? Esse langor?
Essa fantasia tornada flor a desabrochar?
Esse enleio que te fazia corar ___tropeçar
Quando os passos do teu amor ouvias
A sua voz escutavas? ______________
E____________esse cântico sereno que soava dentro de ti
A chama da vida a querer romper
Que querias esconder, para ninguém perceber
Esses passos do teu corpo ondeando
ao vento da imodéstia, que fazia verter
olhares lânguidos de dominadores,
sonhando com posses proibidas.
Porque em ti? Já um amor acelerava teu coração
Linda flor que esperava ser colhida
em gemidos, aspergidos, prazeres ignorados.
Que sua alma previa iria conhecer
A espuma do mar era o rendilhado
alvo das vestes de noivar que sonhavas vestir
No cantar das aves ouvias árias de tenores
Violinos compunham delírios nos teus ouvidos
perdia-se nas teclas do piano sonhando
despertada pela voz da mestra
deixando cair de entre os livros de solfejo os primeiros ensaios dos poemas ao seu amor
Nas saias rodadas na cinturinha fina nos cabelos longos
Que brilhavam o sol da manhã
seus passos leves que na calçada mal tocavam
Como se ensaiasses o bailado da sedução
Arrastava sonhos de quem a olhava e se enlevava
Mas tu? tinhas já o teu amor.
O teu grande primeiro amor
Que nas asas do vento um dia se foi
tal como a vela que abrasa e se decompõe
como acontece com todos os primeiros amores que se incendeiam
comas primeiras alvoradas esquentadas e amornam nos frios da noite
Apenas ficam ecos que repercutem eternamente no firmamento
E dessa privação o primeiro amor nunca se liberta.
De tta
12~ 12-09
Hoje…já não é ontem.
Perguntava-me _________tantas vezes
Onde está teu coração que já não ama?
Onde está essa chama juvenil? Esse langor?
Essa fantasia tornada flor a desabrochar?
Esse enleio que te fazia corar ___tropeçar
Quando os passos do teu amor ouvias
A sua voz escutavas? ______________
E____________esse cântico sereno que soava dentro de ti
A chama da vida a querer romper
Que querias esconder, para ninguém perceber
Esses passos do teu corpo ondeando
ao vento da imodéstia, que fazia verter
olhares lânguidos de dominadores,
sonhando com posses proibidas.
Porque em ti? Já um amor acelerava teu coração
Linda flor que esperava ser colhida
em gemidos, aspergidos, prazeres ignorados.
Que sua alma previa iria conhecer
A espuma do mar era o rendilhado
alvo das vestes de noivar que sonhavas vestir
No cantar das aves ouvias árias de tenores
Violinos compunham delírios nos teus ouvidos
perdia-se nas teclas do piano sonhando
despertada pela voz da mestra
deixando cair de entre os livros de solfejo os primeiros ensaios dos poemas ao seu amor
Nas saias rodadas na cinturinha fina nos cabelos longos
Que brilhavam o sol da manhã
seus passos leves que na calçada mal tocavam
Como se ensaiasses o bailado da sedução
Arrastava sonhos de quem a olhava e se enlevava
Mas tu? tinhas já o teu amor.
O teu grande primeiro amor
Que nas asas do vento um dia se foi
tal como a vela que abrasa e se decompõe
como acontece com todos os primeiros amores que se incendeiam
comas primeiras alvoradas esquentadas e amornam nos frios da noite
Apenas ficam ecos que repercutem eternamente no firmamento
E dessa privação o primeiro amor nunca se liberta.
De tta
12~ 12-09