DEIXE-ME SENTIR...
Deixe-me sentir...
Pulsando nas veias
Seu tom sussurrante
Prendendo-me em teias
De meu homem amante!
Deixe-me sentir...
O calor de suas mãos
Percorrendo minha libido
Disparando meu coração
Deixando-me sem sentido!
Deixe-me sentir...
Meu sexo pelo seu ungido
Hóstia e vinho ensandecidos
Mundo agora já esquecido.
Vício saciado, combalido!
Deixe-me sentir...
Que me ama
Ou me finge
Ou me usurpa
Mas me chama!
Santo André, 10.12.09 – 19h