Por tanto amor
Por tanto amor
Como grito incontido
Cai bem como o vestido
No corpo que o enaltece
As labaredas cedem às cinzas
Do destino enlouquecido pela dor
Há saudade do mar
E o mofo que infiltra
Dá gosto à deriva aos desejos
E as emoções escondidas
No sentido dos que se perdem
Sob o olhar no tempo de beijos
Cala a face rubra do medo de ensejos.