BLUE DA ROSA

Olor da rosa, meu perfume primordial

Quando a memória toca o nervo exposto

Óh dor da fossa, indescritível final

Para historia escrutada em meu dorso

Rosa, você se plantou sem direito

Quando não era época de semeadura

Ousou germinar ao som do tempo

soltou seu cheiro rarefeito, Quando madura

todo jardim deveria ter limite

toda a flora deveria ter respeito

tudo que quero e busco é amor perfeito

tudo que resta e Maria sem vergonha

um dia desses, quando ninguém estiver olhando

juro por deus piso na grama, arranco a rosa

para que meu sexo sobreviva, saia inteiro

livre do espinho venenosa desta rosa

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 10/12/2009
Código do texto: T1969820
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