DE VOLTA, POESIA!
Não sinta saudades
De palavras não pronunciadas.
Elas ainda estão em meu peito
Adormecem... Por mim represadas!
Mas se me calo, fico em silêncio
Não é por birra ou marra.
É para preservar sentimentos
Cultivados em noites caladas!
E... Ao mínimo gesto seu
O que era controle se desfaz.
A represa toma conta de mim
E todo meu sentir se refaz!
Vejo-me de volta, poeta
Suspirando e rindo pelos cantos
A poesia volta então a ser resposta
E só com ela traduzo seus encantos!
Santo André, 09.12.09 – 3h