Sabor que arde até as cinzas.†
Fogo da dor, que arde o coração
Acaba com a cabeça e também com o pulmão
Invade o incêndio pelo corpo carbônico
Do mais sincero amor, que posso sentir
Por afeto e amor, eu me despejo no balde de cinzas
Sem nem ao menos, saber se o carinho que vejo
É tocado pela sua mão macia, com respeito
A mulher sem espinhos que a rosa saboreou
Me traz a paz, a felicidade, e o fervor amoroso
Vício que segue a boca, sem querer alimento
Beijos quentes, que derretem os receios de amar
Deteriora o meu pensamento, somente de sentimento
Com toda educação entra e leva a escuridão
Consome com fragância um composto liberal
Iluminado doce sabor, onde é apreciado o surreal
A ferida fraternal, que corroi mais não deixa cicatrizes
Somente pedaços, de lembranças por onde se carbônizou.
ISSO É O AMOR