Em toda a minha vida
Sempre tive em minha cabeça, meu travesseiro
No hábito frequente de não ter de quem gostar
Porém nunca adivinharia que o meu parceiro
Noite após noite, iria me acalentar
Antes de dormir de ti sempre recordo
Arrogância minha não querer te esquecer
Difícil trabalho esquecer de quem adoro
Ficando às claras do luar ao amanhecer
Em toda a minha vida nada teria acontecido
Se não houvesse um motivo, uma razão
Só não sabia que, ao te ver, já teria esquecido
De que, quem dita as regras, na verdade, é o coração
Não há como definir, palavras faltam no momento
Ao me notar, provavelmente, tu entendes
Impossível, para mim, teorizar um sentimento
Esperança minha achar que é isso que também sentes
Minha alma, ao te ver, nada te pede
Ingrato seria ainda cobrar algo por isso
Teu perfume me embala, me sinto leve
Sob teus beijos, de mais nada eu preciso