Entre nós...
Nossos lábios estão mudos
Sem frases ardentes.
Temos somente os olhos
Que nos cinge, imaculáveis,
Errantes, profundos.
Somos eternos adversários
Nas crebas gladiações,
Nas lutas, nos pensamentos vários,
No ar fervido, incendiário
A respiração que sulfura
As ações no esplendido sacrário
Punindo-nos, depois como
Algozes ferozes.
Nossas almas cavam o abismo
Profundo
Não vejo mais o enrubescer
Da face no levante mundo.