Abasteci a moto e arrumei mochila

Nunca disse que seria cais de ninguém,

muito menos porto seguro

sempre desejei viver um amor

e por ele me entreguei...

Não elaborei nenhum regulamento

mas era notável que não aceitaria

pagar o condomínio com todas as taxas,

e se houvesse quebra de cláusula

ainda que não estivesse assinado nada

rasgaria o contrato...

Fiquei refém com chantagens emocionais

dengo, cara e bocas

mas definitivamente não sou cais e nem porto seguro de ninguém.

Enganam-se os que pensam que me sucumbiria novamente,

sempre esteve nítido para mim

que haviam conveniências

e que o inquilino do meu prédio só estava de passagem

deixou no aeroporto as malas e seguiria viagem a qualquer hora,

o que ele não se ateve,

é que eu já havia feito a revisão da moto

e abastecido o tanque, pago o IPVA

e o licenciamento, pronta para viajar,

e que também, estava de saída

cuja mochila já pronta...

Lu Maximo
Enviado por Lu Maximo em 04/12/2009
Código do texto: T1959925
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