O Amor e as Bolas de Sabão

Não me perguntes porquê

Sempre gostei de as ver

Flutuando e subindo os céus

Sempre as desejei ter

As Bolas de Sabão

São mágicas e harmoniosas

Refletem na luz o arco-iris

Têm brilho e são amistosas

Transportam sonhos tão ilusórios

As Bolas de Sabão

Adoro-as desde criança

E ainda hoje ao vê-las

Lembro com saudade

Como o vento as embalava

Na sua fragilidade tão nobre

As Bolas de Sabão

Vejo-as em Ti na imensidão do seu vôo

Na beleza, na fragilidade, no medo

Vejo-as em Ti no amor que lhes dedico

E que sempre encerrei em mim

Aquele que sempre lhes vou dedicar

Quando vir uma criança por elas chamar

Quando elas se libertarem

Sorrirem e para mim olharem

Dizendo estamos aqui a voar para Ti

As Bolas de Sabão

Chega a ser engraçado

Eu ainda gostar de olhar para elas

A forma como ainda hoje me enfeitiçam

Fazendo-me virar o olhar

Temo ter ficado presa a elas eternamente

Às minhas tão queridas

Bolas de Sabão

E é assim que penso em Ti

Como algo que nunca esqueci

Nem com a marca do tempo

Nem com a maturidade

Algo que ficou em mim

Como as Bolas de Sabão

Sonya
Enviado por Sonya em 17/07/2006
Reeditado em 04/08/2006
Código do texto: T195983