Trago sem pudor
Trago seu cheiro de santa, piranha
Em meu quarto rubro, cantas?
Levito de felicidade, oh tant_a
Trago sem pudor sua orgia
Maquinaria da dor, da flor
Aceitas meu corpo negro?
Trague meu próprio cheiro, torpor?
Agredido filho sem alma, em
colo claro, clareza atormentada
Ator, trago no peito, amor
Tanta tormenta flor
Quarto rubro, sem cor
Quero-te muito mais, amor
Mais que ser um senhor:
Amalg_amemos a dor,
na perene força do orvalho catalizador
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Salve seu dia com uma pitada de tesão e muita coragem para enxergar a vossa cegueira, a luz parte do coração, a razão é uma vitrine selvagem onde o mundo se desorganiza para atiçar a besta ferida! Adormecida.