Trago sem pudor

Trago seu cheiro de santa, piranha

Em meu quarto rubro, cantas?

Levito de felicidade, oh tant_a

Trago sem pudor sua orgia

Maquinaria da dor, da flor

Aceitas meu corpo negro?

Trague meu próprio cheiro, torpor?

Agredido filho sem alma, em

colo claro, clareza atormentada

Ator, trago no peito, amor

Tanta tormenta flor

Quarto rubro, sem cor

Quero-te muito mais, amor

Mais que ser um senhor:

Amalg_amemos a dor,

na perene força do orvalho catalizador

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Salve seu dia com uma pitada de tesão e muita coragem para enxergar a vossa cegueira, a luz parte do coração, a razão é uma vitrine selvagem onde o mundo se desorganiza para atiçar a besta ferida! Adormecida.

troclone
Enviado por troclone em 04/12/2009
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T1959569
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