SILÊNCIO
SILÊNCIO
Silêncio que dói que magoa!
Estoura o pensamento de pensar.
Dói o ouvido de nada ouvir
Dói o peito de nada sentir.
Há tempo espero um tom,
Um barulho qualquer,
Um sussurro da mulher,
Que trancou o meu som.
Estou sufocado neste vácuo,
Labirinto escuro, sem saída...
Jogo ao vento um grito
Para uma trilha de ida.
Quero sair desta prisão,
Do silêncio do lado meu.
Deixar o vazio da noite
E viver ao sol no lado seu.
Onde anda você, chave,
Que pode me soltar?
Onde anda você, amor,
Que no silêncio quer ficar!
Benjamines