TU...

És a brisa morna

do meu verão

sem sol,

és a chuva refrescante

dos meus dias

de mormaço.

Tu encarnaste minha natureza...

És a pergunta sem resposta

dos meus instantes

de silêncio,

és o enígma indecifrável

da minha mente

cansada.

O esforço me esgota...

És a corrente sólida

da minha liberdade

algemada,

és o vôo célere

da minha prisão

aberta.

Sou escrava liberta...

És o espírito firme

da minha carne

fraca,

és o corpo pecador

dos meus prazeres

puros.

Céu e inferno se intercalam...

És a bebida que entorpece

meus sentidos

alertas,

és o vento que desperta

meu desejo

insatisfeito.

Tu dominas meus domínios...

És a equação exata

das minhas ilusões

somadas,

és o amor multiplicado

dos meus sonhos

reais.

Diminuiste minha solidão...

Giustina
Enviado por Giustina em 03/12/2009
Reeditado em 22/05/2015
Código do texto: T1959067
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