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ROSAS DO TEMPO
E as rosas que brotavam do
Jardim divino da vida,
Se orgulhavam de seu perfume
No fim das tardes.
Como os dias que acontecem a
Cada nascer do sol,
Os anos escorrem por entre
Os nossos dedos frágeis.
E a cada rosa que murcha nós
Deixamos um pouco de lágrima
Na estrada incerta da vida.
Na verdade as rosas são bem
Mais orgulhosas do que parecem,
Mas o perfume do amadurecimento
De uma amizade não depende só
Do orvalho que cai à noite,
Mas também das horas que formam os dias,
Dos dias que formam os anos,
E do tempo que ilumina os teus olhos,
E da certeza que traz o mormaço de
Teus lábios num beijo suave
De carinho eterno,
Sempre a me aquecer
Nessa longa
Saudade!
Poesia publicada no livro Literatura Brasileira, pela Shogun Arte/Rio de Janeiro/1991
ROSAS DO TEMPO
E as rosas que brotavam do
Jardim divino da vida,
Se orgulhavam de seu perfume
No fim das tardes.
Como os dias que acontecem a
Cada nascer do sol,
Os anos escorrem por entre
Os nossos dedos frágeis.
E a cada rosa que murcha nós
Deixamos um pouco de lágrima
Na estrada incerta da vida.
Na verdade as rosas são bem
Mais orgulhosas do que parecem,
Mas o perfume do amadurecimento
De uma amizade não depende só
Do orvalho que cai à noite,
Mas também das horas que formam os dias,
Dos dias que formam os anos,
E do tempo que ilumina os teus olhos,
E da certeza que traz o mormaço de
Teus lábios num beijo suave
De carinho eterno,
Sempre a me aquecer
Nessa longa
Saudade!
Poesia publicada no livro Literatura Brasileira, pela Shogun Arte/Rio de Janeiro/1991