Ceteris Paribus
Pro teu sorriso, meu olhar
Pro teu silêncio, minha canção
Pra tua voz, meus ouvidos
Pro teu peito, um coração.
Que fremita, feito fornalha que ferve
Num cálido compasso quaternário
Uma face púdica e emberbe
Reluzindo um amor centenário.
Sobre mandos e desmandos do vento
Que galopa sem sentido e varre
Um sagrado segredo que segrega
O sigilo sensitivo que me abala.