Meu silêncio.
Autor: Daniel Fiúza
25/12/2005
Tenho o silêncio na alma
Bebo a calma do silêncio
No porto onde o amor acalma.
O silêncio é meu parceiro dileto,
Eterno conselheiro
Envolvido companheiro
Na penumbra dos meus olhos.
Silêncio que preenche as ausências
Dos sentimentos envolvidos em versos
Que navegam mares poéticos
A procura de terras lúdicas
Onde se deleitam meus silêncios.
Eu, fragmento meus sonhos
Entre silêncios exóticos
Bordados no meu coração
Com fios de ouro e prata.
Vivo poemas fundidos nas maravilhas
Ofuscados como brilhantes
Nas altas prosopopéias,
Pintados com tinta empírica
Flutuando lágrimas e lavras.
Meu corpo impregnado de silêncios
Faz prece nos corredores da minh’alma
Trançando palavras silenciosas
Enfeitando colchas com poesias
Em rendas de ternuras e silêncios.
Na minha cama poética
Deitam-se silenciosos sentimentos
Dormem amantes, amores e paixões,
Sonhando com vinhos poéticos
Embriagados nos silêncios magnéticos.
Tradução de Rosa Buk.
Mi Silencio
Tengo el silencio en el alma
Bebo la tranquilad del silencio
En el puerto donde el amor calma.
El silencio es mi compañero dilecto,
Eterno consejero
Envuelto compañero
En la penumbra de mis ojos.
Silencio que llena las ausencias
De los sentimientos envueltos en versos
Que navegan mares poéticos
En busca de tierras lúdicas
Donde se deleitan mis silencios.
Yo, fragmento mis sueños
Entre silencios exóticos
Bordados en mi corazón
Con hilos de oro y plata.
Vivo poemas fundidos en las maravillas
Ofuscados como brillantes
En las altas metáforas,
Pintados con tinta empírica
Flotando lágrimas y labrados.
Mi cuerpo impregnado de silencios
Hacen plegaria en los pasillos del alma mia
Trenzando palabras silenciosas
Adornando mantas con poesías
En rentas de ternuras y silencios.
En mi cama poética
Se acuestan silenciosos sentimientos
Duermen amantes, amores y pasiones,
Soñando con vinos poéticos
Embriagados en los silencios magnéticos.