O AMOR QUE POR TI EU SENTIA
"O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar."
Charles Chaplin
Adormecera em mim todo amor que por ti eu sentia.
De repente você não era mais importante,
podia desaparecer para sempre!
Até mesmo a angústia que se via
neste peito não mais permanecia.
E, seu colo, antes aconchegante,
Agora era ninharia, esmola cara.
Aquele beijo que açucarava a boca
você perdeu e já não há mais em ti.
O amor serenou-se, fez-se fraco e feneceu.
Hoje, em mim, o forte afeto de antes
cedera espaço a uma descrença fatal.
Adormecera em mim o amor que por ti eu sentia.
De repente você não era mais admirável,
podia desaparecer para sempre!
O amor fez-se areia fina,
fugiu por entre os dedos,
desfez-se acabrunhado...
Igual ao perfume, perdera a fragrância,
submerso no aroma que nunca houvera.
Adormecera em mim todo amor que por ti eu sentia,
assim: do nada e de repente.