Um que, de mim!
Sou a letra!
Que o vento traz,
Que a chuva molha,
Que o frio congela,
E o tempo apaga.
Mas tu,
Tu és, a poesia!
Que não tem pressa,
Que não explica,
Que não confessa,
O amor que tem.
Digo-lhe:
- que sou o tudo!
De tudo,
Que do nada sou.
E tu a poesia,
A alegria,
Mesmo sem nada ser.
(ou saber que é)
Enfim,
Tu és "o" o que,
Que eu queria ser!
"O meu" amor de mim.
...........” Catarino Salvador “.