Um que, de mim!

Sou a letra!

Que o vento traz,

Que a chuva molha,

Que o frio congela,

E o tempo apaga.

Mas tu,

Tu és, a poesia!

Que não tem pressa,

Que não explica,

Que não confessa,

O amor que tem.

Digo-lhe:

- que sou o tudo!

De tudo,

Que do nada sou.

E tu a poesia,

A alegria,

Mesmo sem nada ser.

(ou saber que é)

Enfim,

Tu és "o" o que,

Que eu queria ser!

"O meu" amor de mim.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 02/12/2009
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