Você alimenta minha insanidade!
Quer saber? Minha doce princesa indefinida e confusa
Estás como eu:
Mas quando eu te matar dentro de mim terá acabada a minha inspiração
e então voltarei a ser como os boçais, fria e sem imaginação,
patética, como as muitas que tentam te encantar com cerveja barata
e cantadas plagiadas de imortais da poesia,
Continue nesse jogo insano seu que eu gosto de hospedar fantasias,
minha mente balbucia pensamentos frenéticos...
nem sei se há amor puro,
acho que a insanidade poética...
e se disser que não gosta dessa fantasia alucinógena que trago por você, estará a mentir sem justificativas que me leve a crer em uma única palavra sua.
Afinal de contas: o que há em nós é uma insanidade inexplicável...
você me procura quando sente desejo e eu a quero sempre...
porque te querer me mantém acesa para criar cenas no meu inconsciente transtornado...
as outras não fazem assim:
não me negam, não fogem, não me chamam de insuportável
e não ficam nuas dengosa de noite e nem dormem acorrentada ao meu corpo suado
após fazer amor comigo e pedir para parar porque já não agüenta
com a força que pego na cama...