O que esperar do amor...?
... Não espero mais nada,
Não espero por niguém;
Não há desejos nem sonhos,
Não há perigo nem culpa,
Nem onde arriscar-me.
Nada há em sentir,
Não sinto nem penso:
Vegeto!
Sou apenas objeto do acaso,
Mero escravo da solidão.
É assim que me protejo de mim.