A Grande Lei.

como são belos, os teu olhos de rapariga

que observam minhas pausas

todas as coxas, os colxões.

nesse vermelho do teu pescoço

das tuas veias

nesses olhos de rapariga.

ah, como são belos.

como são graves

seus olhares...

essas maças

do teu rosto.

mordê-las lentamente.

correr o líquido que jorra

do seu infinito.

os teus dedos que separam tua carne

do teu ventre

masculino.

sentir as mãos que transbordam nas costas

que derramas pelos ombros.

nossos seios indefinidamente escondidos

entre os corpos...

como é belo nosso amor telepático.

bruna moraes
Enviado por bruna moraes em 01/12/2009
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