A Grande Lei.
como são belos, os teu olhos de rapariga
que observam minhas pausas
todas as coxas, os colxões.
nesse vermelho do teu pescoço
das tuas veias
nesses olhos de rapariga.
ah, como são belos.
como são graves
seus olhares...
essas maças
do teu rosto.
mordê-las lentamente.
correr o líquido que jorra
do seu infinito.
os teus dedos que separam tua carne
do teu ventre
masculino.
sentir as mãos que transbordam nas costas
que derramas pelos ombros.
nossos seios indefinidamente escondidos
entre os corpos...
como é belo nosso amor telepático.