PREFERÍVEL
Sois filha da selva!
Tão celeste candura.
Na teia dual, tenaz criatura.
Em vejo há dúvida: nuvens ou relva
Qual ninfa encantada
De anjo vestida.
Fitais os espaço, no vão ar perdida!
Serás ser pagão ou aura sagrada?
Angélica graça, semeias doçura.
Em sóbria beleza estás escondida.
O olhar pueril na face mantida...
Oh máscara escarlate! Tece a urdidura.
Sedenta floresta, pairam os mortais.
Nos ritos terrenos, saborosos vinhos!
Louvam nas essências os velados hinos
Espírito e carne, meros votos letais.
Caminhos cruzados, de ti a escolha.
Se anjo ou selvagem, serás a razão.
Sensível ou cruel, cética decisão.
Que pese e pondere... pois longe... a ti olha!