NINGUÉM VIVE DE SOFRER

Recordo-me dos seus afagos

Exatos e deleitosos

Dos seus lábios tão singelos

Dos seus beijos maravilhosos

Do nosso encontro lingüístico

E casual de famélico prazer

N'outros corpos encontro artifícios

Em nenhum, consigo-a esquecer

Quero-a e de novo sentir

Os suaves toques das suas mãos

Maliciosas a seduzirem-me

À mais gostosa sensação

Desvendar os seus segredos

Conhecer todo o seu corpo

Tranqüiliza-la dos seus medos

E superá-los pouco a pouco

Eu não a sei esquecer

Dói demais a solidão

Ninguém vive só de sofrer

E tampouco sem emoção.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 01/12/2009
Código do texto: T1953861
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