DO NOSSO JEITO

Quando eu olho nos olhos que olham o meu olhar...

Quando eu vejo a luz além do enxergar...

Quando eu vejo seus olhos querendo se entregar...

E eu penso se realmente queres...

Se realmente me queres...

Tanto quanto te amo...

Tanto quanto te espero...

Tanto quanto te tenho em mim!

E o teu sorriso, me detém em teus afagos...

E tuas palavras deslizam sobre meus cabelos...

E descem como novelos

De linhas e traços imaginários...

Tuas mãos, minhas mãos, não... Nossas mãos se entrelaçam em inúmeros anéis...

Pintam quadros como pincéis de aquarelas de mil cores...

E a nossa amizade colorida, tão restrita, tão banida... Dessa sociedade extremista,

Tão cativa a costumes vãos...

Vamos garota... Costurar nas alturas nossos nós desatados, e desvendar em bravuras

Nossos desejos reprimidos... De um agora já passado, de um viver sem depois do que já foi, do que sempre será o nosso

Jeito louco, doce, (intenso), errado de amar!

Daiane Alves
Enviado por Daiane Alves em 28/11/2009
Código do texto: T1949031
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