DO NOSSO JEITO
Quando eu olho nos olhos que olham o meu olhar...
Quando eu vejo a luz além do enxergar...
Quando eu vejo seus olhos querendo se entregar...
E eu penso se realmente queres...
Se realmente me queres...
Tanto quanto te amo...
Tanto quanto te espero...
Tanto quanto te tenho em mim!
E o teu sorriso, me detém em teus afagos...
E tuas palavras deslizam sobre meus cabelos...
E descem como novelos
De linhas e traços imaginários...
Tuas mãos, minhas mãos, não... Nossas mãos se entrelaçam em inúmeros anéis...
Pintam quadros como pincéis de aquarelas de mil cores...
E a nossa amizade colorida, tão restrita, tão banida... Dessa sociedade extremista,
Tão cativa a costumes vãos...
Vamos garota... Costurar nas alturas nossos nós desatados, e desvendar em bravuras
Nossos desejos reprimidos... De um agora já passado, de um viver sem depois do que já foi, do que sempre será o nosso
Jeito louco, doce, (intenso), errado de amar!