Mulher
Mulher... doce delírio que eu almejo,
Figura ímpar de cobiça e sedução... que doce emoção.
Não fujas do seu destino, por nenhum desatino...
Você foi feita para amar e ser amada... e desejada.
Mulher... criatura de uma costela... minha doce Ela,
Colo macio, pele aveluda e levemente rosada.
Não me magoes tanto assim... o que será de mim ?
Vivo apenas de sua imagem... somente uma miragem!!!
Mulher... melodia de suaves compassos, determine meus passos.
Faça pulsar um pobre coração, já sem tanta emoção...
Mas que ressurge com sua presença e sente tanto a sua ausência,
E aí, fico contando o tempo de poder lhe ver, e então... renascer.
Mulher... imagem de loucura e de extrema doçura,
Colírio de um olhar, cuja extensão você não pode imaginar...
Contempla-la tornou-se uma necessidade, e sem nenhuma maldade,
Poder deseja-la, é como o respirar... seu o seu ar com certeza, irei agonizar.
Dorival C. FERNANDES
No Leblon em Pontal do Paraná em 25/maio/1999, -
00,17 hs/ noite agradável, principalmente pelos sonhos e algumas ilusões.