SIGO TE AMANDO!

De tudo que já vivi

Sempre guardo as lembranças

Mas confesso que esqueci

Das minhas desesperanças

Das horas de agonia

Dos dias frios e tristonhos

Que deixa uma letargia

No anoitecer enfadonho.

De tudo que já vivi

Nem sei se posso avaliar

O quanto que já cresci

Em matéria de amar

Se ainda sou tão pequena

Embora o sonho seja constante

De manter a alma serena

Na tempestuosidade errante.

Entre trancos e barrancos

Vou tentando escapar

Dos negros dias, e. das horas em branco

Desse incerto caminhar.

Sigo em frente, não desisto

Mesmo caindo, vou levantando.

Dê-me tua mão, volto e insisto:

Que importa o tempo? Sigo te amando!

Cellyme
Enviado por Cellyme em 28/11/2009
Reeditado em 28/11/2009
Código do texto: T1948310
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