SIGO TE AMANDO!
De tudo que já vivi
Sempre guardo as lembranças
Mas confesso que esqueci
Das minhas desesperanças
Das horas de agonia
Dos dias frios e tristonhos
Que deixa uma letargia
No anoitecer enfadonho.
De tudo que já vivi
Nem sei se posso avaliar
O quanto que já cresci
Em matéria de amar
Se ainda sou tão pequena
Embora o sonho seja constante
De manter a alma serena
Na tempestuosidade errante.
Entre trancos e barrancos
Vou tentando escapar
Dos negros dias, e. das horas em branco
Desse incerto caminhar.
Sigo em frente, não desisto
Mesmo caindo, vou levantando.
Dê-me tua mão, volto e insisto:
Que importa o tempo? Sigo te amando!