Amor
Devo estar entre o verde da grama,
Pelos abraços que o amor marcou,
Na passagem de ida que a saudade destacou.
Devo estar preso pelos elos,
Dos sorrisos belos
Que defloram o beijo,
Que desvirginou o corpo,
Que bailou noite adentro,
Que o sol exterminou.
Devo estar em pedaços
Sem cola,
Desfalcado pelo abismo
Das rosas, dos espinhos,
Feridas que hei de fomentar,
Que hei de ser errado,
Deve ser pecado,
Deve estar, também, nas festas da saudade,
Sem presenças, sem gramas,
Mas, com toneladas de amor.
Devo estar em cada momento,
Sem pensamento,
Mas, em fundo de retrato,
Que a retina grava,
Expondo todo objeto de um grande fracasso.
Devo estar entre o verde da grama,
Pelos abraços que o amor marcou,
Na passagem de ida que a saudade destacou.
Devo estar preso pelos elos,
Dos sorrisos belos
Que defloram o beijo,
Que desvirginou o corpo,
Que bailou noite adentro,
Que o sol exterminou.
Devo estar em pedaços
Sem cola,
Desfalcado pelo abismo
Das rosas, dos espinhos,
Feridas que hei de fomentar,
Que hei de ser errado,
Deve ser pecado,
Deve estar, também, nas festas da saudade,
Sem presenças, sem gramas,
Mas, com toneladas de amor.
Devo estar em cada momento,
Sem pensamento,
Mas, em fundo de retrato,
Que a retina grava,
Expondo todo objeto de um grande fracasso.