O jardineiro

Solo úmido da chuva de ontem

A grama e seu verde vivo

Mãos delicadas que protegem com cuidado

A pequena flor que pede abrigo.

Esvai-se a maldade das tesouras

Que cortam e curam a flor

Como também se esvai as pétalas reluzentes

Que com amor o vento levou.

Nas tardes do dia a dia

Ele faz serenata em meio às demais flores

Canta sereno para acalmá-la

Pois ela se debatia defronte o medo

O medo de ninguém amá-la

Não tanto quanto ele a amava.

A luz do luar em meio a uivos

Ele se deita ao seu lado e admira as estrelas

E bem mansamente e sozinho

Ele diz que a ama

E delicadamente dá-lhe um beijo de carinho.

Nas madrugadas ele sonha livre

Com um amor diferente que o consumia

Era tão inconstante e impreterível

Que o sonho jamais acabara

Era o sonho de amor

Do jardineiro e a rosa Natália.

Para A minha flor, a minha rosa, o meu sonho realizado!!! Natália Aline de Andrade

Luiz Aguinaldo
Enviado por Luiz Aguinaldo em 25/11/2009
Reeditado em 27/11/2009
Código do texto: T1943656
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