A PRINCESA MÁ

Menina malvada escolheu-me para ser sua cobaia;

Quando coloca aquela saia, confesso que me desmonta por inteiro;

Tropeço e cambaleio, me desnorteio, tento fugir da raia;

Afrodisíaca princesa maia, meus sentidos captam prazer no seu cheiro!

Do leite que mal debutou é flor sedutora de ardor já desabrochado;

Jeito faceiro e debochado no riso dissimulado que tanto me atiça;

Seu olhar me enfeitiça, seu conjunto me iça a um delírio inflamado;

Que me tem maltratado nesse jeito forjado de falsa noviça!

Ela faz coleção e eu tento não ser o seu novo troféu;

Mas tem gosto de mel e consegue jogar sua isca na minha fraqueza;

Com extrema destreza sua imensa beleza é mistura de inferno e céu;

E me obriga a ser réu, condenando meu corpo à sua fogueira!

Menina perversa que adora brincar e perambular na minha fantasia;

Provocava e fingia que nem percebia meu contido tormento;

O desejo não pede alento pela dona do andar que me traz euforia;

E a volúpia que apenas por vezes ardia agora lhe caça a todo o momento!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 25/11/2009
Código do texto: T1943245
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