Em nome do amor
Em nome do amor
O olhar que afaga
É o mesmo que sorri, chora,
Quebra o silêncio, a solidão
Trazendo dos calabouços d’alma
Um tudo do sentindo vivido no coração!
A mão que canta
É a prova viva que toca a face, o peito
Colhendo nos parreirais a uva,
Que faz o vinho, o hino,
Um reviver na sedução!
A boca que beija
É a própria nave descobrindo
O elo geográfico da fêmea em ebulição,
Imprimindo por veios e baluartes
O néctar de todos os Deuses!
O sentimento que brota à flor da pele
É o mariolar das marés inundando
Corpos e pensamentos únicos
A desfilarem como águas que contornam
Seus obstáculos, em nome do amor!
Auber Fioravante Júnior
21/11/2009
Porto Alegre - RS