Espero
Não me preocupo, amor, se negas a realidade,
Se foges assustado da verdade,
Se tentas esquecer minhas palavras...
Não recrimino, querido, a criança que há em ti,
Que teme perder a liberdade,
Que sofre também por sentir saudades (e sei que sentes)...
Não duvido, meu bem, do laço que nos une,
Porque além de silêncio ou gritos,
De calmaria ou conflitos, muito além disto,
Estou eu aqui, estou eu em ti, sempre...