DIVAGANTE
 
No coração o acre vinho de tristezas,
faz-se chegar a esta hora lenta.
No silêncio o abandono da pureza,
o sonho do amor atormenta.

Piedosa amargura lamenta,
ao som da viola... Solidão.
Os desejos fomenta,
em angústia o perdão.

No silêncio do sonho, corpos unidos.
Quando no ombro da amada,
em relances de visões contidos,
beijos, suspiros, alma machucada.

E no céu a lua ainda alimenta,
o amor em várias formas.
Seu brilho clareando acalenta,
um amor, sem regras, sem normas.
(Paulo Silvoski)

Paulo Silvoski
Enviado por Paulo Silvoski em 23/11/2009
Reeditado em 12/02/2013
Código do texto: T1938679
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.