Amor da estação

A casa simples, na beira da linha

Vivia na lida, mais na cozinha

Só aquele horário era sagrado

Quando via de novo seu amado

Preparava o café com bolo

Se arrumava, ajeitava os cabelos

Abria a janela de novo

Quando o apito era o apelo

Debruçada na janela vermelha

Mudava a feição, sorridente

Apreciava a luz do sol poente

Vendo os raios em centelhas

Lá vinha o trem, conduzido pelo maquinista

Lembrança dos tempos de conquista

Quando ao parar na estação

Ele a olhou e ganhou seu coração!

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 22/11/2009
Código do texto: T1938602
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