CIÚME DO ESPELHO

CIÚME DO ESPELHO

A Thálita Ortiz

É na pureza dos ventos

Que o seu galanteio

Torna-se real.

E é na transparência do mar

Que o seu ciúme

Torna-se seu mal.

Esqueça esse ardor

E não as coloque em andor.

Cruz que carrega e não queres

Faça-se comandante de todos os alferes.

Olhe-se no espelho “pequena índia”.

O seu medo

É encontrar você no alheio.

E assim se faz seu devaneio.

Serás infindamente feliz

Eu sei e desejo.

Mas só no momento

Em que quebrares esse espelho.

Renann Calazans
Enviado por Renann Calazans em 22/11/2009
Código do texto: T1937938
Classificação de conteúdo: seguro