CIÚME DO ESPELHO
CIÚME DO ESPELHO
A Thálita Ortiz
É na pureza dos ventos
Que o seu galanteio
Torna-se real.
E é na transparência do mar
Que o seu ciúme
Torna-se seu mal.
Esqueça esse ardor
E não as coloque em andor.
Cruz que carrega e não queres
Faça-se comandante de todos os alferes.
Olhe-se no espelho “pequena índia”.
O seu medo
É encontrar você no alheio.
E assim se faz seu devaneio.
Serás infindamente feliz
Eu sei e desejo.
Mas só no momento
Em que quebrares esse espelho.