E A MÚSICA LEVOU...
Nunca soube, que nota era aquela,
que ouvia encostada na janela,
um pouco antes de amanhecer o dia...
Nota triste, que gemia em seu violão,
triste como é minha recordação...
Lembro o poeta, que voltava da boemia...
Que em minha casa, sempre parava ao lado,
uma monótona lembrança de meu passado,
em silêncio, sua música escutava...
A melancólica nota invadia a madrugada,
tanto tempo, encontrou me acordada...
mas não sabia, se era pra mim que ele cantava...
Foram ternos momentos, de uma adolescente,
as tristes notas, estão gravadas em minha mente,
como meus suspiros, então junto da janela...
Certa vez, atendendo pedido do meu coração,
abrí, para ve lo sumindo na escuridão...
Ele atirou no meu rosto, uma rosa amarela...
Passagem que o esquecimento não leva,
nasceu o dia, e minha alma continuava em treva,
o meu poeta boêmio, nunca mais cantou...
Um marcante momento na minha lembrança,
como aquela flor, é amarela minha esperança,
Por que a cor verde...
SUA MÚSICA LEVOU...
Nunca soube, que nota era aquela,
que ouvia encostada na janela,
um pouco antes de amanhecer o dia...
Nota triste, que gemia em seu violão,
triste como é minha recordação...
Lembro o poeta, que voltava da boemia...
Que em minha casa, sempre parava ao lado,
uma monótona lembrança de meu passado,
em silêncio, sua música escutava...
A melancólica nota invadia a madrugada,
tanto tempo, encontrou me acordada...
mas não sabia, se era pra mim que ele cantava...
Foram ternos momentos, de uma adolescente,
as tristes notas, estão gravadas em minha mente,
como meus suspiros, então junto da janela...
Certa vez, atendendo pedido do meu coração,
abrí, para ve lo sumindo na escuridão...
Ele atirou no meu rosto, uma rosa amarela...
Passagem que o esquecimento não leva,
nasceu o dia, e minha alma continuava em treva,
o meu poeta boêmio, nunca mais cantou...
Um marcante momento na minha lembrança,
como aquela flor, é amarela minha esperança,
Por que a cor verde...
SUA MÚSICA LEVOU...