AMOR E(MA)TERNO
meu seio é teu
minha alma
minhas rugas
meu tempo
cada silêncio seu
alimenta minha aflição
cada riso
explode meu contentamento
meu seio te faz homem
e menino
tua ausência
me asfixia a existência
tua chegada
abranda a tormenta
eminente
meu seio será teu
até quando o estio chegar
e secar meu leite
e além
e quando eu for só memória
ainda em tua boca
a nata de meu leite
trará em teu palato
o meu nome
filho
ITA POETA
Coloquei esta poesia no espaço das criações literária, sobre homen escrever com eu feminino e vice versa. achei de mais e gostaria que estivesse aqui também. talvez seja o meu eu materno, sei lá.