INSEGURANÇA
Cada vez que te fazes frio
ao meu chamado
e a madrugada
me surge insone,
avalio esse amor.
E sem saber
se te tenho
ou se te perco,
me descubro a te amar
mais do que antes.
Toda vez que me surges
sem um chamado
e a noite
me dá teu corpo,
avalio também esse amor.
E, outra vez, sem saber
se te tenho
ou se te perco,
me descubro a sofrer
um pouco mais.