Benção do Poetar
Existe uma rosa em cada portal
Desabrochando ao despertar das manhãs,
Adormecendo ao cair da noite que vem
Com silêncio da brisa me embriagando,
Deixando-me em foco com o verso
Que de ti transborda...
Ah! Me seduz!
Entre as mãos a face úmida
Versejando canduras místicas
Trazendo da voz o que alma irriga
E o âmago ampara por linhas e locomotivas
Eleitas por ti...
Ah! E aqui por mim descritas!
Pelas marés a nau em seu flutuar
Conduz a palavra emergida da solidão
Dos corpos em êxtase, dos lábios entrelaçados
Tatuando n’alma o divagar do amor
Devaneado por ti...
Ah! Bênção do meu poetar!
Auber Fioravante Júnior
16/11/2009
Porto Alegre - RS