Minhas coisas

Minhas falhas, tropeços

Poemas, adereços,

Fantasias tão profunda,

Quase reais,

Vividas jamais,

Apenas sonhos.

Minhas inseguranças, complexos,

Retrato da infância

Sem grandes anseios,

Hoje, grandes reflexos.

Meus dissabores semeados,

Colhidos,

Florescem única paixão,

Meio sem razão,

Reclamo direitos,

Busco motivos alheios,

Perdidos em meus bagaços,

Nas tralhas velhas que conservo.

Meus rastros marcados pela tinta,

Estes sim... Ficarão,

Ardentes na chama da saudade,

Que há de brotar em cada peito...

Um pouco tarde;

Tarde demais nas falhas,

Nos tropeços,

Nas fantasias já sem adereços.