a pedir sua mão

Amor eterno que não se acaba,

Amores mornos que não amam nada,

Amor fingido, amores tolos

Amores loucos e amores sensatos.

Eu ví amores recém-nascidos,

Com um se vende no umbigo.

Amor em greve de água e vinho,

E ví amores

Pintando a cara de esquecimento.

Há amores que lutam,

Há amores que esperam,

Eu vi amores que choram,

Há amor que governa,

E há amor que se entrega.

Há amores que calam,

Há amores que sonham,

Eu vi amores que sofrem,

Há amores que matam,

E há amores que queimam.

Amores sábios, amor barroco

De gagos e amores coxos

De semifusas num concílio.

Amor de formigas em pão comido.

Eu ví amores em auto-exílio,

Purificando beijos bebidos,

Amor ratreado pelo gemidos.

E ví amores,

que não sabem do amor, e te digo

Há amores que lutam,

Há amores que esperam,

Eu vi amores que choram,

Há amor que governa,

E há amor que se entrega.

Há amores que calam,

Há amores que sonham,

Eu vi amores que sofrem,

Há amores que matam,

E há amores que queimam.

Há amores em fuga,

girando sobre um retrato,

Amores de pensionários

Com uma cota de asilo

E vi amores,

que não sabem do amor, e te digo

Há amores que lutam,

Há amores que esperam,

Eu vi amores que choram,

Há amor que governa,

E há amor que se entrega.

Há amores que calam,

Há amores que sonham,

Eu vi amores que sofrem,

Há amores que matam,

E há amores que queimam.

E há amores que queimam...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 19/11/2009
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